“O jogo é um instrumento de desenvolvimento da linguagem e do imaginário. É do escritor, o poeta, sua prioridade” – Montaigne, 1612
“O jogo é um meio de expressão de qualidades espontâneas ou naturais da criança, como recriação, momento adequado para observar a criança, que expressa através dele sua natureza psicológica e inclinações” – Vives, 1612
"O jogo tem valor educativo, na medida em que alia o prazer à condição de uma livre aprovação e de uma submissão autônoma às regras ... O valor do jogo tem implicações políticas e morais, indo bem além da simples distração ... O jogo passa a ser associado à formação do ser humano em sua plenitude” – Rousseau, 1761
“Os jogos da criança são o insubstituível lugar de uma auto-aprendizagem por si mesma, em que vemos que se trata de uma cultura livre ... Por meio do jogo, a criança aprende a coagir a si mesma, a se investir de uma atividade duradoura, a conhecer e a desenvolver as forças do seu corpo”– Kant, 1787
“O jogo é necessário na vida humana” – Tomás de Aquino, 1856
“... O jogo é um remédio e um repouso que se dá ao espírito para relaxá-lo, restabelecer suas forças, junto com as do corpo ...” – Nicolas Delamare, séc. XVIII
“A brincadeira reflete o decurso da evolução do homem, desde a pré-história até o momento presente. É como se a historia da raça humana fosse recapitulada por cada criança, cada vez que ela brinca” – Stanley Hall, 1882
“... A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo.... Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo ... O brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”– Froebel, 1912
“O jogo é uma atividade livre, conscientemente tomada como não-séria e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais, próprios, segundo uma certa ordem e certas regras”– Huizinga, 1938
“Os jogos são geradores e expressão da personalidade e da cultura” – Roberts e Sutton-Smith, 1960-1970
“Os jogos tem um papel expressivo no desenvolvimento de certas habilidades cognitivas” – Bateson (1956), Vygotsky (1967), Sutton-Smith (1967), Sylva, Bruner e
Genova (1976)
“O jogo é uma atividade espontânea oposta à atividade do trabalho”
“É uma atividade que dá prazer ...”
“Caracteriza-se por um comportamento livre de conflito” Piaget, 1964
“Importância da exploração no jogo: a ausência de pressão do ambiente cria um clima propício para investigações necessárias à solução de problemas” – Bruner, 1976-1983
“O jogo é uma forma de infração do cotidiano e suas normas” – Wallon, 1981
“O Brincar traz de volta a alma da nossa criança: no ato de brincar, o ser humano se mostra na sua essência, sem sabê-lo, de forma inconsciente. O brincante troca, socializa, coopera e compete, ganha e perde. Emociona-se, grita, chora, ri, perde a paciência, fica ansioso, aliviado. Erra, acerta. Põe em jogo seu corpo inteiro: suas habilidades motoras e de movimento vêm-se desafiadas. No brincar, o ser humano imita, medita, sonha, imagina. Seus desejos e seus medos transformam-se, naquele segundo, em realidade. O brincar descortina um mundo possível e imaginário para os brincantes. O brincar convida a ser eu mesmo”
“O brincar, assim como a arte, o movimento, a expressão plástica, verbal e musical, é uma das linguagens expressivas do ser humano” – “O jogo designa tanto a atitude quanto o objeto que envolve regras externas” - Friedmann, 1998
“Creio que quando tratamos do Jogo Cooperativo, o propósito essencial, é nos ajudar a lembrar da importância de Tocar-Despertar-Trocar-Reencontrar uns COM os outros"– Fabio Brotto
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