Mais um pouco de Brasil no Aluno Integrado: Luiz (Santa Catarina), Maria Helena (Mato Grosso do SUL), Georgia (Pernambuco) Benedita (Mato Grosso) e Patrícia (Santa Catarina).
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Aluno Integrado
Mais um pouco de Brasil no Aluno Integrado: Luiz (Santa Catarina), Maria Helena (Mato Grosso do SUL), Georgia (Pernambuco) Benedita (Mato Grosso) e Patrícia (Santa Catarina).
Cooperjovem em Santa Cruz do Capibaribe
- Gente bonita e feliz!-
Sempre trabalhando em grupo
- Colégio e Curso Alternativo (Cooperativa Educacional -Parceira e participante do Cooperjovem)
- Escola Municipal Profª Maria Lucina (Oscarzão)
- Escola Municipal Senador José Ronaldo Aragão (Dona Lica)
- Escola Intermediária Profª Maria José (Poço Fundo)
- Elaborar o planejamento do Programa Cooperjovem para o 2ª semeste de 2009
- Enviar o relatório ao SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) das ações vivenciadas no 1° semestre.
- Repassar para os novos professores os objetivos do Programa Cooperjovem.
Para nós que já estamos conduzindo o Programa desde 2003 foi muito gratificante a presença de novos professores, recém chegados do concurso, perceber que realmente foi plantada a semente da cooperação e que a cada dia colhemos novos frutos.
Este Programa me faz acreditar que é possível transformar realidades através da cooperação. O Cooperjovem traz mudanças reais e significativas para educadores e educandos. A pedagogia da cooperação é sentida e vista.
Obrigada professores de Santa Cruz do Capibaribe!Sementes da Cooperação - Dicas
Feira de Conhecimentos - SCC - PE
Cooperjovem em Jaru - Rondônia
A oficina em Rondônia aconteceu em julho/2009 com a COOPED dos municipios de Jaru e Machadinho do Oeste. Foi maravilhoso poder repassar a metodologia para este grupo. Pessoas felizes e que conhecem os caminhos da educação e trilham os caminhos da cooperação diariamente.
Jogo dos Espelhos
CAMINHADA DA CONFIANÇA
Material necessário: espelho
Objetivo: trabalhar a confiança, ver o mundo sob outra perspectiva
- Formar Duplas
- Cada Dupla ganha um espelho
- Uma das pessoas vai conduzir a outra, que estará com o espelho posicionado exatamente embaixo do nariz e em cima do lábio, na posição horizontal, e com a face do espelho virada para cima.
- A pessoa que estiver sendo conduzida deve olhar somente para o espelho e para mais nenhum lugar se não a atividade perde o valor.
- A pessoa que estiver conduzindo, deve fazê-lo sem encostar na pessoa que estiver sendo conduzida
- Esse processo deve levar em média 10 minutos, até que os papéis são invertidos.
OBS: Essa é uma atividade que mexe muito com as pessoas, desde o lado emocional,
passando pelo setor sensorial, etc... Por isso é importante que deixe um tempo realmente
suficiente para que experimentem realmente as sensações proporcionadas.
• Para terminar, abrir para compartilhar sensações, idéias, etc...
Cooperjovem em Castanhal - Pará
Esta foi minha segunda oficina em Castanhal (PA). Criatividade, profissionalismo, bom humor e muitoooooooooooooo carinho é o que tem este grupo.
Castanhal tem sabor de cupuaçú sempre.
Jogo dos Autógrafos
Objetivo: Demonstrar como a cooperação gera resultados mais significativos, do que os esforços individuais e isolados.
• Desafio: Obter o maior número possível de autógrafos em uma folha, em um tempo determinado (sugestão 1 minuto)
• Regra: Todos os autógrafos deverão ser legíveis
• Folhas e canetas espalhadas no centro do grupo
• Ao sinal, todos terão um minuto para coletar os autógrafos
• Com o término do tempo, o focalizado reúne o grupo e pergunta quantos autógrafos cada um conseguiu, e abre um espaço para que falem como foi, o que sentiram e como conseguiram os autógrafos.
• Diante da pessoa que conseguiu o maior número de autógrafos (por exemplo 12), o focalizador pergunta se o grupo deseja ter uma nova chance, dessa vez de uma forma um pouco mais cooperativa. E DEIXA O GRUPO CONVERSAR
• Depois de alguns minutos de conversa, o facilitador sinaliza o começo de novo tempo (igual ao anterior)
• Com o término do tempo, o focalizador reúne novamente o grupo e pergunta quantos autógrafos conseguiram, e abre um espaço para conversa (Obs. Normalmente depois da conversa o grupo resolve utilizar somente uma folha onde todos assinam, e conseguem juntos um número mais expressivo)
• De acordo com o resultado o jogo é encerrado com a satisfação de todos. Mas, se o focalizador sentir necessidade de dar mais uma chance, isso é possível e recomendado.
• Para terminar, abrir para compartilhar sensações, idéias, etc...
A pegadinha é que ao ouvir a primeira instrução, o grupo não dá conta que podem utilizar uma folha somente, e então cada um pensa somente em si, pega uma folha individualmente e sai correndo em busca da vitória solitária.
A Tarefa do Jogo é fazer com que o grupo perceba que juntos e organizados conseguem muito mais autógrafos, do que cada um por si.
Após as tentativas do grupo, cabe ao focalizador, valorizar a questão da cooperação e sinalizar o quanto estamos “pré-parados” pela sociedade competitiva, a sair tentando ganhar de todo mundo.
Cooperação X Competição
“O jogo é um instrumento de desenvolvimento da linguagem e do imaginário. É do escritor, o poeta, sua prioridade” – Montaigne, 1612
“O jogo é um meio de expressão de qualidades espontâneas ou naturais da criança, como recriação, momento adequado para observar a criança, que expressa através dele sua natureza psicológica e inclinações” – Vives, 1612
"O jogo tem valor educativo, na medida em que alia o prazer à condição de uma livre aprovação e de uma submissão autônoma às regras ... O valor do jogo tem implicações políticas e morais, indo bem além da simples distração ... O jogo passa a ser associado à formação do ser humano em sua plenitude” – Rousseau, 1761
“Os jogos da criança são o insubstituível lugar de uma auto-aprendizagem por si mesma, em que vemos que se trata de uma cultura livre ... Por meio do jogo, a criança aprende a coagir a si mesma, a se investir de uma atividade duradoura, a conhecer e a desenvolver as forças do seu corpo”– Kant, 1787
“O jogo é necessário na vida humana” – Tomás de Aquino, 1856
“... O jogo é um remédio e um repouso que se dá ao espírito para relaxá-lo, restabelecer suas forças, junto com as do corpo ...” – Nicolas Delamare, séc. XVIII
“A brincadeira reflete o decurso da evolução do homem, desde a pré-história até o momento presente. É como se a historia da raça humana fosse recapitulada por cada criança, cada vez que ela brinca” – Stanley Hall, 1882
“... A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo.... Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo ... O brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”– Froebel, 1912
“O jogo é uma atividade livre, conscientemente tomada como não-séria e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais, próprios, segundo uma certa ordem e certas regras”– Huizinga, 1938
“Os jogos são geradores e expressão da personalidade e da cultura” – Roberts e Sutton-Smith, 1960-1970
“Os jogos tem um papel expressivo no desenvolvimento de certas habilidades cognitivas” – Bateson (1956), Vygotsky (1967), Sutton-Smith (1967), Sylva, Bruner e
Genova (1976)
“O jogo é uma atividade espontânea oposta à atividade do trabalho”
“É uma atividade que dá prazer ...”
“Caracteriza-se por um comportamento livre de conflito” Piaget, 1964
“Importância da exploração no jogo: a ausência de pressão do ambiente cria um clima propício para investigações necessárias à solução de problemas” – Bruner, 1976-1983
“O jogo é uma forma de infração do cotidiano e suas normas” – Wallon, 1981
“O Brincar traz de volta a alma da nossa criança: no ato de brincar, o ser humano se mostra na sua essência, sem sabê-lo, de forma inconsciente. O brincante troca, socializa, coopera e compete, ganha e perde. Emociona-se, grita, chora, ri, perde a paciência, fica ansioso, aliviado. Erra, acerta. Põe em jogo seu corpo inteiro: suas habilidades motoras e de movimento vêm-se desafiadas. No brincar, o ser humano imita, medita, sonha, imagina. Seus desejos e seus medos transformam-se, naquele segundo, em realidade. O brincar descortina um mundo possível e imaginário para os brincantes. O brincar convida a ser eu mesmo”
“O brincar, assim como a arte, o movimento, a expressão plástica, verbal e musical, é uma das linguagens expressivas do ser humano” – “O jogo designa tanto a atitude quanto o objeto que envolve regras externas” - Friedmann, 1998
“Creio que quando tratamos do Jogo Cooperativo, o propósito essencial, é nos ajudar a lembrar da importância de Tocar-Despertar-Trocar-Reencontrar uns COM os outros"– Fabio Brotto
Educando nos dias de hoje!!!
Não é um acontecimento instantâneo e sim um processo, onde para cada indivíduo ocorre a partir de eventos ou fatos muito particulares. A partir de um desconforto, de um sentimento de que as coisas não estão certas do jeito que estão para mudar precisamos nos desvencilhar de idéias preconcebidas, formas viciadas de relacionamento, para reconstruir, tijolo por tijolo, nossa nova forma e, aos poucos, ir experimentando qual é o clima que darei a cada encontro, a cada oficina, a cada aula. Quais as bases de pensamento sobre as quais irei “sentar”, me alimentar e dormir; ou seja, os novos paradigmas que irão servir de norte para o meu novo comportamento, minha nova postura; que estilo irei adotar.
Se refletirmos a respeito de :
• que estilo quero adotar(filosofia)
• o que é essencial para mim (meus valores) e o que é superficial (justificativa)
• o que quero nesta nova fase (meus objetivos)
• como vou apresentar essas questões (metodologia)
• que materiais vou utilizar
Vamos refletir à respeito da postura do educador até os dias de hoje:
• autoritária, centrada em um único indivíduo, considerado “detentor dossaberes”, dono da verdade
• unilateral, no sentido de não ter flexibilidade, utilizando e repetindo velhas fórmulas ou receitas sem atentar para as necessidades daqueles a quem nos dirigimos
• o seu maior objetivo é ensinar, informar, transmitir conhecimentos
• considera o outro como uma tábua rasa que deveria incorporar, adotar os seus saberes incontestáveis
• abomina o conflito
• condena e rejeita o erro
• avalia, taxa e classifica o bom e o ruim, o melhor e o pior
Vamos fazer agora, uma reflexão a respeito da postura do novo educador, facilitador do
processo do outro:
• ele ouve, observa e reconsidera o processo de desenvolvimento do seu aluno/educando/aprendiz.
• reflete a respeito da sua própria prática, recriando-a em função das necessidades do(s) seu(s) interlocutor(es): avalia o seu processo e postura
• reconstrói junto com o(s) outro(s) os saberes
• é flexível e aberto para a mudança
• trabalha a partir dos conflitos, procurando caminhos para resolvê-los
• utiliza o erro como alavanca e desafio para novas aprendizagens
• o seu maior objetivo é formar, propiciar a abertura de canais no outro e oferecer ferramentas para que o outro possa ser ele mesmo, se descobrir, expressar-se.
Baseado No texto de Adriana Friedmann
Juliana Assef Pierotti
Jovens Lideranças
1. visita precursora: a unidade nacional do Sescoop envia um profissional até o Estado para buscar parcerias com entidades locais, verificar a infra-estrutura disponível para execução do programa, apresentar o programa às cooperativas que podem participar e marcar a data de início;
2. capacitação de professores;
3. seleção de alunos;
4. curso de capacitação para professores;
5. aulas do programa para os jovens participantes; e
6. avaliação
2- Abordagem vivencial: atividades, exercícios e provas situacionais, nos quais o jovem poderá experimentar, na prática, o conhecimento adquirido na primeira fase e perceber a eficácia dos conceitos apresentados; e Projeto aplicativo
3- O material didático do programa é composto por três livros (módulo básico, intermediário e avançado), livros de exercício e mochila.
O que é o Cooperjovem?
Foi aberta então a oportunidade de ministrar o cooperativismo nas escolas. Para operacionalizar a novidade o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) adotou o Cooperjovem. O programa é voltado para professores, técnicos de cooperativas e alunos e oferece formação/capacitação continuada dentro dos princípios e valores cooperativistas aos estudantes do ensino fundamental e médio.
O processo educativo é dirigido pelo professor. O Sescoop orienta apenas com o caráter sugestivo. A programação pode ser flexível para se adaptar ao ritmo, ao interesse da turma e à dinâmica em sala de aula. Cabe ao professor servir-se da metodologia participativa, usando a criatividade e aproveitando cada situação para transforma-la em vivências e conceitos que facilitem a compreensão do que está sendo aprendido.
O professor tem papel fundamental no programa. É ele quem vai trabalhar o conteúdo em sala de aula e envolver os alunos na cultura da cooperação. Com isso, a criança descobrirá os valores e princípios cooperativistas, e ainda praticará a ajuda mútua, a cooperação, a solidariedade em pequenos gestos do dia-a-dia.
Fonte: http://www.ocb.org.br/site/cooperjovem/professor_o_cooperjovem.asp